Neste Ano Já Foram Registrados 924 Acidentes Com Escorpiões no Paraná.
Neste ano já foram registrados 924 acidentes com escorpiões no Paraná.
Em 2017, já foram registrados no Paraná, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde, 924 acidentes com escorpiões. Em todo o ano de 2016, foram 1.738 casos. Ao todo, incluindo os demais animais peçonhentos (escorpiões/aranhas/cobras), foram 14 mil atendimentos em 2016. Os números são altos.
Neste ano, duas crianças morreram em decorrência de picadas de escorpiões amarelos. Um dos casos foi registrado em Jussara. O menino de apenas 4 anos foi picado em casa. Ele foi socorrido e encaminhado a um hospital de Maringá, mas morreu pouco depois. A segunda morte em decorrência de picada de escorpião, foi registrada no dia 15 de setembro. A criança de 5 anos, moradora de Cianorte, foi picada no tapete da sala da casa que morava.
O escorpião marrom é o principal responsável por acidentes em São Paulo, no Paraná e, também, em Pato Branco. A maioria dos escorpiões, podem viver de 2 a 6 anos, tanto em lugares desertos quanto nas matas. Nos centros urbanos, vivem, principalmente, debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das árvores. Gostam de entulhos de obras e lixo em quintais e terrenos baldios e onde se propagam insetos, como em caixas de gordura e fossas sépticas que são ambientes propícios onde encontram alimento, principalmente baratas, mas também outros insetos como grilos, besouros e moscas. Cada mãe tem aproximadamente dois partos/ano com média de 25 filhotes cada, podendo chegar a 160 filhotes durante a vida.
O atributo mais notório do escorpião é seu ferrão venenoso. O veneno dos escorpiões é neurotóxico. Sua ação é muito rápida e forte. A dor é intensa se irradiando por todo o corpo da vítima. Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, podendo causar a morte por insuficiência cardiopulmonar. O soro antiescorpiônico é o único remédio eficaz contra as ferroadas dos escorpiões. Todas as espécies de escorpião são venenosas, mas o escorpião marrom é um dos mais venenosos. Os riscos são maiores para idosos e crianças pequenas.
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