Em dois anos, Paraná tem aumento de 146% no número de carros elétricos
Em dois anos, Paraná tem aumento de 146% no número de carros elétricos
Motoristas recorrem a carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV) e eletricidade para economizar; conheça mais sobre as alternativas e saiba onde encontrar postos com GNV.
os últimos dois anos, o Paraná registrou 146% de aumento no número de emplacamentos de carros movidos a eletricidade, segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran).
Conforme o departamento, em abril de 2016, foram emplacados 224 carros elétricos no estado. O número subiu para 552 em abril de 2018.
A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) ressalta que grandes montadoras já desenvolvem modelos 100% elétricos, mas que muitos ainda não estão disponíveis para a venda. Segundo a diretora da associação, Silvia Barcik, faltam incentivos para tornar os carros elétricos mais populares.
"Um dos impostos que incidem sobre os veículos no Brasil é o IPI, por exemplo. Para o veículo a combustão um ponto zero é em torno de 7%. Para o veículo elétrico, ele é em torno de 25%. Neste exemplo você consegue ver o tanto que a gente pode progredir", afirma.``
os últimos dois anos, o Paraná registrou 146% de aumento no número de emplacamentos de carros movidos a eletricidade, segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran).
Conforme o departamento, em abril de 2016, foram emplacados 224 carros elétricos no estado. O número subiu para 552 em abril de 2018.
A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) ressalta que grandes montadoras já desenvolvem modelos 100% elétricos, mas que muitos ainda não estão disponíveis para a venda. Segundo a diretora da associação, Silvia Barcik, faltam incentivos para tornar os carros elétricos mais populares.
"Um dos impostos que incidem sobre os veículos no Brasil é o IPI, por exemplo. Para o veículo a combustão um ponto zero é em torno de 7%. Para o veículo elétrico, ele é em torno de 25%. Neste exemplo você consegue ver o tanto que a gente pode progredir", afirma.``
Como funcionam
Os carros elétricos alcançam velocidade máxima de 60 quilômetros por hora e podem rodar apenas na cidade, de acordo com as normas de trânsito. O modelo mais compacto, de dois lugares, custa em média R$ 55 mil. Modelos importados chegam a custar R$ 170 mil.
A bateria do carro demora cinco horas para ser carregada completamente e usa uma tomada comum. Com a carga completa, o motorista consegue rodar 100 quilômetros. A manutenção do carro movido a eletricidade custa metade dos gastos com um carro a combustão, segundo as empresas.
Como não funciona a combustão, o carro elétrico não tem escapamento, tanque de combustível, nem óleo para o motor. Segundo as empresas que comercializam os modelos elétricos, a estimativa é de que o motorista que gasta, aproximadamente, R$ 200 para encher o tanque, passe a gastar R$ 20 para carregar o veículo elétrico, ou seja, um custo 10 vezes mais baixo.
Os carros elétricos alcançam velocidade máxima de 60 quilômetros por hora e podem rodar apenas na cidade, de acordo com as normas de trânsito. O modelo mais compacto, de dois lugares, custa em média R$ 55 mil. Modelos importados chegam a custar R$ 170 mil.
A bateria do carro demora cinco horas para ser carregada completamente e usa uma tomada comum. Com a carga completa, o motorista consegue rodar 100 quilômetros. A manutenção do carro movido a eletricidade custa metade dos gastos com um carro a combustão, segundo as empresas.
Como não funciona a combustão, o carro elétrico não tem escapamento, tanque de combustível, nem óleo para o motor. Segundo as empresas que comercializam os modelos elétricos, a estimativa é de que o motorista que gasta, aproximadamente, R$ 200 para encher o tanque, passe a gastar R$ 20 para carregar o veículo elétrico, ou seja, um custo 10 vezes mais baixo.
Gás Natural Veicular (GNV)
Além dos veículos movidos a eletricidade, o Gás Natural Veicular (GNV) também é uma opção aos motoristas que pretendem economizar.
A frota de carros movidos a GNV cresceu 5% em Curitiba em 2018. Segundo dados do Detran, em abril, a cidade possuía 11.212 veículos com o combustível.
Os motoristas realizam adaptação do carro e encontram o gás em vários postos de combustíveis. A adaptação deve ser realizada em oficinas habilitadas pelo Detran. O veículo precisa passar por uma revisão anual, para continuar rodando com o combustível.
Além dos veículos movidos a eletricidade, o Gás Natural Veicular (GNV) também é uma opção aos motoristas que pretendem economizar.
A frota de carros movidos a GNV cresceu 5% em Curitiba em 2018. Segundo dados do Detran, em abril, a cidade possuía 11.212 veículos com o combustível.
Os motoristas realizam adaptação do carro e encontram o gás em vários postos de combustíveis. A adaptação deve ser realizada em oficinas habilitadas pelo Detran. O veículo precisa passar por uma revisão anual, para continuar rodando com o combustível.
Quanto custa adaptar para o GNV?
A adaptação de um veículo para o uso do GNV custa, em média, R$ 4,7 mil. Para fazer a instalação do sistema de gás, o motorista gasta em torno de R$ 4 mil. Outros R$ 775 são gastos com a legalização dos documentos do carro, no Detran.
A adaptação de um veículo para o uso do GNV custa, em média, R$ 4,7 mil. Para fazer a instalação do sistema de gás, o motorista gasta em torno de R$ 4 mil. Outros R$ 775 são gastos com a legalização dos documentos do carro, no Detran.
Onde encontrar?
O GNV está disponível em 37 postos de combustível no Paraná. Em Curitiba, 22 postos fornecem o gás. Confira a lista completa dos postos, no site da Compagas.
O GNV está disponível em 37 postos de combustível no Paraná. Em Curitiba, 22 postos fornecem o gás. Confira a lista completa dos postos, no site da Compagas.
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