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Abrace Estima Que a Conta de Luz Vai Subir 15% Este Ano 2018.



Abrace estima que a conta de luz vai subir 15% este ano.


Tudo indica que o consumidor brasileiro terá um novo ano de fortes aumentos na conta de luz. Pelas estimativas da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia), a tarifa terá um reajuste médio de 15% em 2018, levando em conta consumidores residenciais e industriais. As informações são do jornalista Alvaro Gribel, integrante da equipe da coluna de Míriam Leitão no jornal O Globo.
Segundo o presidente executivo da Abrace, Edvaldo Santana, já há uma série de reajustes de dois dígitos aprovados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e em fase de audiências públicas em várias distribuidoras pelo País. No caso da RGE Sul Distribuidora de Energia, no Rio Grande do Sul, o aumento estimado é de 25% a partir de abril. Na Enel, antiga Ampla, que cobre a região de Niterói, no Rio, a alta estimada é de 17,52%. Na CPFL Paulista, 15,6%, e na Energisa, do Mato Grosso do Sul, 9,8%.
“Esses reajustes estão em fase de audiência pública. Ou seja, já fora aprovados pela Aneel, mas ainda podem ser contestados tecnicamente pelos consumidores. A Abrace, por exemplo, fará algumas contestações. Mas os reajustes aprovados estão quase todos na casa de dois dígitos e não devem sofrer grandes alterações. Será um ano de forte aumento nas tarifas, e isso está passando despercebido porque os índices de inflação estão baixos”, disse Edvaldo Santana.
O executivo explica que há duas fortes pressões sobre a conta de luz. A primeira é o chamado risco hidrológico, que obriga as distribuidoras a comprarem energia mais cara no mercado livre, do que o que foi firmado nos contratos. Essa diferença pode ser repassada às tarifas. Está relacionada ao baixo nível de água dos reservatórios. A outra é o empréstimo tomado pelo governo Dilma Rousseff, em 2015, para evitar uma alta ainda maior da conta de luz naquele ano. Os consumidores terão aumento médio de 4% a 5% por ano, somente para pagar esse empréstimo, até 2020.
“Em outubro de 2017, o passivo desse empréstimo ainda era de R$ 27 bilhões. Isso irá pressionar a conta de luz nos próximos anos”, afirmou.
Edvaldo Santana acredita que a privatização da Eletrobras poderá trazer custos para os consumidores no curto prazo, mas, no longo prazo, será benéfico porque irá destravar os investimentos. Ele não acredita, no entanto, que o governo do presidente Michel Temer conseguirá aprovar o projeto este ano no Congresso Nacional.
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